A sopa da Glória é muito semelhante às minhas sopas habituais. Por hábito ou por tradição familiar, uso sempre três ou quatro legumes que repito em todas as sopas, aos quais também chamo de base, alternando depois com um ou dois ingredientes diferentes.A minha base compõe-se de cebola, alho, cenoura e/ou abóbora ou curgete.Por iniciativa nunca uso batata, excetuando os casos em que estou a seguir uma receita que a recomenda. Por vezes adiciono um pouco de raiz de gengibre a uma sopa de base mais adocicada como a de cenoura ou abóbora. Noutras, posso colocar uns graozinhos ou um determinado tipo de feijão, lentilhas, ervilhas, favas ou, como hoje, três ou quatro castanhas.
Gosto de fazer sopas diferentes todos os dias e tenho a preocupação de as enriquecer com leguminosas ou vegetais que as crianças têm tendência a recusar. Umas folhas de couve portuguesa, uma alface fresquinha, algumas nabiças, uma base mais doce, uns minutinhos a triturar e já está um delicioso e nutritivo creme!
Aqui em casa temos a sorte de termos uma criança que come muito bem, sobretudo sopa! É "um poço sem fundo" como já lhe dizem.
Fazer uma sopa para o dia a dia e sem retirar-lhe o devido protagonismo por tudo de bom que ela comporta é, efetivamente, muito simples. Para amanhã irei usar a base da Glória, sem batata e com um pouco de abóbora a substituir. Adicionarei bróculos, deixando alguns inteiros para desfazer grosseiramente no final e servir. A Bimby permite-me de uma forma simplificada brincar com as texturas dos alimentos pois posso colocá-los na varoma ou no cesto e preservar a sua forma.
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