segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

o segundo filho

    Quando fiquei grávida pela segunda vez algumas pessoas disseram-nos que éramos muito corajosos por termos um segundo bebé quando a nossa filha mais velha era ainda tão pequenina e também, como não podia deixar de ser, pela conjuntura difícil que se vive no país. Mas, de uma forma geral, ouvimos que seria a altura ideal para que ambas crescessem juntas e arrumássemos de uma vez com as "fraldas". 
   Agora que a Rita já tem quase quatro meses, e passadas as inseguranças e angústias dos primeiros dois meses, sinto-me muito feliz com a maternidade e nem as dificuldades conseguem abalar esta gratidão. É claro que existem momentos muito difíceis e que, por vezes, o cansaço dificulta mas, ter um bebé saudável e sorridente em casa, é uma grande alegria! Ainda maior quando a própria alegria, o capricho, a ternura e a curiosidade vivem também cá em casa!
    Outra coisa que ouvimos frequentemente foi que deveríamos concentrar as atenções na filha mais velha para que esta não sentisse que o seu espaço afetivo e físico havia sido preenchido por um novo elemento muito querido para os pais. E, concentrados nesta difícil empreitada que é tentar evitar que a Sofia se sinta ameaçada pela Rita, adicionando tudo o resto que há para fazer num dia, às vezes parece que a Rita fica para segundo plano...
    Aproveitamos os momentos do banho e as trocas de roupa e fraldas e, muitas vezes, a sesta da Sofia ou a noite, para lhe retribuir a atenção que ela merece até porque está um bebé irresistível, muito redondinha e palradora!
   A Sofia continua a surpreender-nos diariamente com a sua capacidade para articular discursos ou interpretar situações. Por vezes descontrola-se e embirra, a maioria das vezes tem uma energia que é difícil acompanhar... Solicitamos muito a sua intervenção junto da irmã, para que fale com ela e a distraia e ela faz isso com grande solicitude! É tão consolador!